terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Reino de Deus


Ao contrário do que muitos pensam, não é apenas um lugar.

Para um cristão de verdade, o Reino de Deus é um assunto constante.
“Alcançar o Reino de Deus” é o objetivo supremo, para muitos.
Mas... O que significa, exatamente, esse reino?
Muitos pensam nele como um lugar. Um lugar não material, superior a tudo o que existe na vida terrena.O Céu, por exemplo.
Só que é bem mais que isso. Não é como pensarmos no reino britânico, geográfica e politicamente, por exemplo.
Jesus não falava do Reino de Deus, ou o Reino dos Céus, somente como um lugar que devemos almejar. O termo grego usado na Septuaginta não significa “reino” de local, de território. Significa “governo”.
Então, quando o Messias fala em Reino de Deus, também refere-se ao governo espiritual de Deus nas vidas de todos.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”Mateus 7:21
Ser súdito, segundo vários dicionários, é submeter-se à vontade de alguém. Ao pé da letra, o rei governa as vidas de seus súditos, seus seguidores fiéis. E nisso consiste estar no Reino de Deus: viver sob a vontade e a responsabilidade dEle.
Portanto, muita gente já está no Reino de Deus, pois vive verdadeiramente com o Pai em completa obediência.
Na antiguidade, os judeus pediam constantemente a Deus um rei terrestre. Eles sentiam a necessidade de alguém a quem se submeter, alguém que os representasse diante de outros povos – e que os defendesse deles, se fosse o caso.

E, para nos submetermos a alguém, precisamos confiar.
 “Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? 
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, 
E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. 
Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.”Mateus 18:1-4
Uma criança confia no pai. O pai, por sua vez, a protege e oferece segurança. Ela sabe que pode contar com ele. Humildemente, ela sabe que não pode se defender como o pai o faz, que depende dele para seu sustento. Ele a provê material e psicologicamente. Sem essa humildade, não há submissão (no bom sentido da palavra) verdadeira. Você pode até dizer que Deus é seu rei, seu Pai. Mas estar realmente sujeito à vontade dEle é outra história. Há quem fale. Há quem faça.
Desse modo, Deus não é um rei cheio de protocolos, inatingível em seu luxuoso palácio, cercado de seguranças. É um Rei acessível a todos, ao alcance, que realmente os ouve.
Jesus era muito bom em usar termos do cotidiano, coisas simples que faziam parte do dia a dia de todos, para seus ensinamentos. E todos conheciam os reis. A monarquia era a forma de governo preponderante na época em todo o mundo, com algumas diferenças, mas várias semelhanças. Mudava-se o nome do rei – faraó, por exemplo –, mas o cargo era, basicamente, o mesmo.
O Messias oferecia o reino de Deus aqui e agora. Esse é o Reino. Mas é você que escolhe se quer ser seu súdito. Em Seu amor, Ele lhe deu essa liberdade.
Aceitando este Reino de Deus daqui, agora, em sua própria vida, em seu cotidiano, em seu jeito de ser e agir, você um dia poderá estar naquele outro Reino dos Céus.
Mas não chegará àquele se não passar por esse.
Então, viva sob o governo de Deus. Como o próprio Jesus ensinou:
 “E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. 
Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.”
 Lucas 17:20-21




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