Qualificação de empregados é feita até com games digitais.
Já pensou em treinar dezenas ou até centenas de pessoas sem que o processo seja longo, cansativo e ainda despertar o interesse dos funcionários? Pois, para facilitar esse tipo de ação, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1990, o “gamefication” ou, em português, a “gameficação”. Hoje, as empresas podem, inclusive, contar com modalidades digitais para facilitar essa missão.
O processo consiste em transformar os longos treinamentos em momentos de integração social e confraternização com jogos de tabuleiros, ou até utilizando os mais modernos, no formato digital. Eles funcionam como uma ferramenta para mostrar a metodologia da empresa de forma mais leve.
Para alguns especialistas, a grande vantagem é que a empresa pode treinar funcionários em todos os níveis. De acordo com a organizadora da Global Management Challenge, Márcia Placa, o mais interessante é em relação ao desenvolvimento do quadro de funcionários. “Além de treinar e formar equipes de altos executivos, as empresas podem preparar desde gerentes a diretores, e de estagiários a trainees.”
Os jogos, sejam virtuais ou de tabuleiro, também podem apontar qual seria a posição da empresa em situações hipotéticas. “Simular a direção de um empreendimento é uma estratégia muito interessante, porque o funcionário tem a possibilidade de errar, o que na prática não existe”, afirma Márcia.
Apesar de o crescimento do nicho de games ser comemorado pelas companhias que desenvolvem os jogos, é preciso planejamento conjunto entre a empresa desenvolvedora e a companhia que irá aplicá-lo. “Deve existir uma sintonia entre o setor de Recursos Humanos da contratante com o setor de criação da contratada para que o produto atenda as necessidades da empresa e possa ser aplicado com sucesso junto aos funcionários”, finaliza a organizadora.
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