segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Que bom seria


Quando nos referimos a oferta que é apresentada a Deus no altar, estamos falando de algo estritamente espiritual. Aliás, ela tipifica o próprio Senhor Jesus. É tão santa quanto a Santa Ceia!
Por isso, há um trabalho constante do mal para fazer com que as pessoas vejam a oferta com visão comercial. É uma tentativa de neutralizar uma ferramenta tão importante.
Quantos defendem a ideia de que não ofertam porque não sabem como estes recursos serão utilizados?
A verdade é que a oferta não deve ser dada por causa das necessidades financeiras da obra (embora a mantenha), nem mesmo porque Deus precise dela, porque Ele mesmo não a utiliza. O maior beneficiado por ela é o próprio ofertante. Este, quando vai ao altar, materializa a fé que o aproxima de Deus.
Que bom seria se aqueles que servem ao Altíssimo espiritualizassem a oferta como fazem aqueles que vão às matas, cachoeiras e encruzilhadas e apresentam suas oferendas às entidades as quais servem.
Essas pessoas entregam os alimentos que lhes foram pedidos, mesmo sabendo que espíritos não comem. Ao saírem do local, pedem licença a quem honraram e se distanciam sem dar as costas. É um ato de respeito! Depois disso, seguem em frente sem se preocupar com o que ali foi deixado. Elas sabem que algum viciado pode beber a cachaça, que algum animal pode comer a carne ou que tudo vai se deteriorar com o tempo, mas para elas o que importa é que atenderam a própria fé e honraram a entidade na qual creem.
Elas não veem a bebida como bebida, a carne como carne, a farofa como farofa, etc. Para essas pessoas tudo isso é oferta espiritual. Quem dera se todos que fossem ao altar de Deus não vissem a oferta como dinheiro!
Pelo menos era assim que o Apóstolo Paulo via:
“Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.”Filipenses 4.17-19



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